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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Ayra

Ayrá Ayrá é conhecido no Brasil como uma qualidade de Xangô que usa branco e possui uma figura pacífica, mas Ayrá não é xangô e sim um Orixá que teve seu culto associado ao de xangô por vários motivos, e dentre eles a similaridade nas energias. Ayrá pertence a família de Xangô, mas seu verdadeiro culto é independente, pois na Africa Ayrá é um Orixá a parte e não uma qualidade de Xangô. Ayrá pertecente a familia do raio e está ligado a Oxalufan. O Culto de Ayrá nasceu em Oyó, na mesma cidade que nasceu o culto de Xangô e quando veio ao Brasil foi aglutinado ambos os cultos, simplificando Ayrá como um caminho do Orixá Xangô. O assentamento de Ayrá costuma ficar na Casa de oxalá, mas pelo simples fato de que Ayrá está ligado a Oxalá e se identifica com o branco; Porém muitos zeladores usam como desculpa uma rivalidade de Ayrá e Xangô (energia do orixá, ainda sem divisão de qualidade) para essa separação de Igbás, porém isso é LENDA URBANA, Ayrá pode sim ser posto junto a Xangô poi...

O que é Oriki

A palavra  Oriki , é formada por duas palavras, Ori = Cabeça e KI = Louvar / saudar. Então  Oriki significa , saudar ou louvar a algo que estamos nos referindo. Sendo as palavras portadoras de força e asè, dá-se aos  orikis  o poder de invocarem por si próprios a força vital.

Atabaques

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O atabaque tradicional é feito em  madeira  e aros de  ferro  que sustentam e esticam o  couro . Nos  terreiros  de  candomblé , os três atabaques utilizados são chamados de "rum", "rumpi" e "le". O rum, o maior de todos, possui o registro grave; o do meio, rumpi, tem o registro médio; o lé, o menor, possui o registro agudo podendo ser usado o  aquidavi  para a percussão. O trio de atabaques executa, ao longo do  xirê , uma série de toques que devem estar de acordo com os orixás que vão sendo evocados em cada momento da festa. Para auxiliar os  tambores , utiliza-se um  agogô ; em algumas casas tocam-se também  cabaças  e  afoxés . Os atabaques no  candomblé  são objetos sagrados e renovam anualmente esse  Axé . São usados unicamente nas dependências do  terreiro , não saem para a rua como os que são usados nos  blocos de afoxés , estes são preparados exclusivamente para esse fim....

Sobre Quizilas

Quizilas – Preceitos Rituais (1ª Parte) No que diz respeito à relação entre tabus alimentares dos orixás e proibições impostas a seus filhos a partir dos mitos africanos, é compreensível que, devido à proibição de “comer do mesmo material de que a cabeça é feita”, não se deva usar alimento algum que constitui oferenda votiva do orixá dono da cabeça. O que mais chama a atenção é a universal proibição do sangue. “O sangue”, escreve Lépine (1982, p. 33), “é um poderoso veículo do axé, que deverá restituir aos orixás a força que despendem neste mundo e à qual devemos a existência”. Na matança, sangra-se o animal até a última gota. É através do sangue que, na cerimónia de assentamento, se estabelece a ligação entre a cabeça do iniciado, partes do seu corpo, e a pedra na qual o orixá se faz presente. do mesmo modo que a água, fonte e origem da vida, é repetidamente vertida em todas as cerimónias propiciatórias e iniciáticas, por representar a fluida substancia de toda criação, o derramamen...

Quem é Hérico D'Jagun

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        Brasileiro, Curitibano, nascido em 02/04/1977, Iniciado no santo em 02/05/1996 pelas mãos do Babalorisá Véco de Oyá, com o falecimento de meu Babalorisá passei a ser cuidado pelo Babalorisá Ibe de Logun Edé no Ile Asé Omo Omin no Jardim Paloma em Colombo-Pr, onde dei continuação as minhas obrigações e espero continuar até o dia de meu retorno ao Orun.          Casado com Michele de Nanã desde 07/04/1997 com qual sou muito feliz e pretendo continuar sendo por muito tempo, temos 3 filhos, sou uma pessoa simples, quase sempre de bem com a vida sempre pronto a ajudar aqueles que precisam, bem poucos mais sinceros amigos, os quais procuro preservar, Paviu curto, não sou muito de levar desaforo pra casa, embora em algumas situações me desconheço, pois acabo deixando passar algumas coisas para não magoar os que quero bem.           Residente no Jardim Guaraituba em Colombo.           Sem...

Yorubá Básico

Iorubá - Yorúbà Muito sobre o idioma Iorubano foi perdido, pois não existia uma forma de escrita. Como tudo o que se refere atualmente ao Iorubá depende apenas da oralidade, encontramos no geral algumas divergências de teses e de traduções. Mas no geral a regra de sonoridade e de acentuação se assimila ao do idioma Francês. A primeira gramática Iorubana, escrita, surgiu apenas em 1843 e foi transcrita por Samuel Ajayi O alfabeto Iorubá, é composto por 25 letras. Composto por 18 consoantes e 7 vogais. Alfabeto Iorubá - Pronúncia Alfabeto Iorubá - Pronúncia A - A M - Mi B - Bi N - Ni D - Di O - Ô E - Ê O - Ó E - É P - Pui F - Fi R - Ri G - Gui S - Ci Gb - Güi S - Xi H - Rri T - Ti I - I U - U J - Dji W - Iu K - Qui Y - Ii ...